Conhecido por ser fundador da companhia Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, o empresário Bill Gates também se dedica à filantropia com sua esposa Melinda Gates.
Através
da Fundação Bill e Melinda Gates, o casal promove uma série de
iniciativas beneficentes de larga escala, e a mais recente envolve o
compromisso de uma doação de 50 milhões de dólares para ajudar a
combater a crise do vírus ebola, na África Ocidental.
A fundação
relatou em um comunicado que o dinheiro ajudará na compra de suprimentos
e expansão de operações de emergência em países afetados.
O
investimento também trabalhará "com parceiros dos setores público e
privado para acelerar o desenvolvimento de terapias, vacinas e
diagnósticos" para o tratamento e a cura da doença.
O surto já
matou mais de 2.200 pessoas e infectou 4.300 pessoas, em países do oeste
da África, destacando o Guiné, a Libéria e Serra Leoa como os mais
afetados.
Dentro das circunstâncias, a crescente preocupação de
países do primeiro mundo é tomar medidas para que o ebola não se espalhe
para outros lugares.
O
presidente norte-americano Barack Obama anunciou na última semana que
enviará tropas dos EUA para a África Ocidental, concluindo que a
situação é um grave problema de segurança nacional de seu país.
"Se
não fizermos esse esforço agora, este surto não se espalhará somente
pela África, mas por outras partes do mundo, pois há a perspectiva de
que o vírus sofra mutações. Isto o tornaria facilmente transmissível. E
então ele poderia ser um grave perigo para a Estados Unidos", explica
Obama.
A Organização Mundial de Saúde também comunicou recentemente que o número de novos casos deve "aumentar exponencialmente".
A ONU estima que serão necessários cerca de 600 milhões de dólares em suprimentos, para conseguir combater a epidemia.O
governo do Reino Unido promete destinar cerca de 40 milhões de dólares,
enquanto a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional promete
oferecer mais 75 milhões de dólares em fundos. Grupos de ajuda
humanitária têm se mobilizado por meio de vários centros de tratamento
para o ebola em países necessitados. No entanto, há uma preocupação para
se manter extremo cuidado com profissionais de sáúde que tem sido
infectados durante o trabalho.
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